domingo, 25 de abril de 2010

Dois em um

Na ponta dos pés, ela seguia sem canto. Na ponte do pé dela, ele quebrava o encanto. E transformava numa invasão colorida todo o excesso do dizer. Toda a carne que pesa. Toda a luz que fica. Toda ela. E todo ele.

3 comentários:

Pedroporto disse...

Sintonia na alegria e na bizarrice.

Juliana Ben disse...

Yeah!
E, misteriosamente, na poesia "O que sai de nós", um pouco abaixo, eu já sentia esse encontro.

Pedroporto disse...

Eu sei.