domingo, 25 de novembro de 2012

Domingos in vento

Domingo sem vento e sem sono
Pressa de partir, pensar e chover
Passos rasteiros até o banheiro
Novidade nenhuma

Ontem te vi de lado e corri
Sentaste palavras soltas no meu colo
E resposta, não escutaste

Na verdade tenho sono
Mas a cortina tem mais frestas do que eu
Cabelos
E o que passa por mim é tão íngreme e fixo
Que mal posso tocar
Então, levanto
E caio feito abacate maduro no rastro da porta de entrada