quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um agosto aberto

Os acordes que de ti saíam, estremeciam em mim. A viga viva que na tua voz soava, compassava na minha mão. Colares de luz nos rodeavam, formando convenções de cigarras coloridas. Coloradas. Estufadas de calor e de sorrisos. Amaciadas por todas as pistas que se seguiram. Pelo nosso excesso de tato. Pela minha falta de medo. Pelos teus incontáveis segredos. Sondáveis. Solventes. Sou tua. Somente.