sábado, 3 de janeiro de 2009

[quilômetro quinhentos]

ondas-pulmões borrifam o escuro de brilho
farelo infinito que abduz os póros da cabeça
mergulhar lácteo numa memória fedorenta
de lebres sangrantes também meus joelhos

incerto lobo-mau na cozinha inundada
apanhando limas, leite-moça de areia
reta duradoura de agora hoje na noite
trabalho dos órgãos – música da pausa

cume
vila
falange

Poema de douglas dickel

Nenhum comentário: