Uma lágrima na tecla C e uma vontade de sombras. Imparcial dimensão de sombras. Lugar complacente de sentidos bem-assentados, onde a luz chega em etapas. Lentas e rajadas etapas. Potentes e cortadas etapas. Rijas. Ao longe ouve-se um canto soprado, que lembra clarinetes roucos combinados a contra-baixos solenes. O céu é violeta e a paisagem vermelho-escura. O pisar na terra conduz à mais profunda gravidade. No peito, o pesar de viver e de sonhar. O temer do não-alcançar e do não-desejar. O fardo do tempo.
Do outro lado, o verde. A luz de lá, está. O céu é branco e há muitos tipos de terras, de todas as cores e texturas. O cheiro da terra é vivo e molhado e o contato com ela desperta o instinto do ser. O gosto do vento pede um novo sopro, mais leve e corrente. Os sentidos trazem outras sombras, que interagem com o estado de simplesmente estar. Estado de uma vida descoberta por meio de tantas coisas... Tanto aperto... Tanto medo... E ao mesmo tempo tanta magnitude... O encontro consigo mesmo. Um “si” que só pode ser “si” por ser também “nós” e “tu”. E tudo.
Do outro lado, o verde. A luz de lá, está. O céu é branco e há muitos tipos de terras, de todas as cores e texturas. O cheiro da terra é vivo e molhado e o contato com ela desperta o instinto do ser. O gosto do vento pede um novo sopro, mais leve e corrente. Os sentidos trazem outras sombras, que interagem com o estado de simplesmente estar. Estado de uma vida descoberta por meio de tantas coisas... Tanto aperto... Tanto medo... E ao mesmo tempo tanta magnitude... O encontro consigo mesmo. Um “si” que só pode ser “si” por ser também “nós” e “tu”. E tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário