Porque as portas não me abrem
Porque os dedos não me pedem
Porque o vento é o que trago
E o que trago não me leva
Porque o pedido ainda é seco
Porque o não-dito ainda pesa
Porque eu prefiro a dor do sempre
Porque eu não firo o que nos rega
Porque a saída é corrente
E a vertigem
Primavera
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