Esse foi um ano
dos bons. Daqueles que dão um cansaço na gente, mas que valem cada esforço. Foi
um ano de colheita e de novas sementes. Ano de mooncup, multigraphias e cor da
cultura. Ano de projetos, ensino e pesquisa. Ano de apostas profícuas e tiros
certeiros; de feldenkrais, domingos ensolorados, progesterona líquida e ioga
tântrica. Ano de muito amor; de liberdade, intuição e alfarroba. Ano de azul e
bege. De despedidas, nascimentos e reencontros. Ano de agarrar com todas as
forças aquilo que realmente importa. Ano de poesia na cidade e mobilidade
urbana. De cara na rua e união política. De menos medo e mais ação. Este foi um
ano de vontades coloridas; de tempestades renovadoras. Ano de estar. Ano em
par. Ano ímpar.
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